domingo, 4 de abril de 2010

A Realidade na Cidade Administrativa.

a) A construção em andamento transformou o local de trabalho num canteiro de obras: poeira, barulho, entulhos que são parte do cotidiano dos servidores;


b) Alguns elevadores não estão em funcionamento e não existe previsão do atendimento ser normalizado. Há, inclusive, fossos sem a implantação das máquinas e com péssimas sinalizações de perigo (apenas tapumes e panos nas entradas);

c) A rede de computadores não está funcionando plenamente. Sem a internet, as dificuldades de comunicação são imensas;

d) Os problemas com o ar condicionado são muitos. Num edifício coberto com vidro e dependente de um sistema de refrigeração, a falta do ar condicionado ou as variações bruscas de temperatura, como ocorre atualmente, configuram risco à saúde dos servidores;

e) A água também tem um fornecimento irregular e não raros dias em que existe falta total de água.

f) Diante do aumento do número de casos de servidores infectados por dengue depois da mudança para a Cidade Administrativa, existe o temor de que exista um foco do mosquito na região.

g) A alimentação tem sido um dos principais fatores de insatisfação. Além da filas longas e demoradas, a comida está sempre fria, o preço é alto e as condições de higiene no preparo são duvidosas. Os refeitórios estão sempre lotados e parece que não foram corretamente dimensionados. Foi constatada, por exemplo, a existência de latas de tinta em um dos refeitórios, próximas à aparelho de microondas, o que coloca em cheque as condições sanitárias do local;

h) Considerado o ponto mais crítico, o transporte público lidera as reclamações. O deslocamento dos servidores até a Cidade Administrativa demora de 1 hora a 1:30 minutos, totalizando cerca de 3 horas a mais no horário de trabalho. Apesar do horário corrido ter favorecido, eles estão sofrendo com a demora dos ônibus, a necessidade de baldeação, o custo do deslocamento.



Além desses pontos, também foi apontada como problema a ausência de uma Administração Central dos prédios para resolver pendências relacionadas à infraestrutura da construção, fato que tem tomado tempo e energia dos gestores e funcionários. “As condições observadas confirmam a precariedade e pressa com que os servidores foram transferidos para a Cidade Administrativa. Essa antecipação talvez tenha sido apenas para ser o marco do centenário de Tancredo Neves, inflando o ego do governador. Tenho certeza de que, se o Corpo de Bombeiros fizesse uma inspeção, não concederia autorização para trabalho no local .

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