Gabriel Souza
O jovem hoje é ator principal, e não mero coadjuvante na tomada de decisões políticas do Brasil. A força de mobilização da juventude sem sombra de dúvidas ainda é um dos grandes motivadores para que mudanças ocorram na sociedade. Por isso, a participação do jovem no processo político precisa ser cada vez mais efetiva.
O governo Luís Inácio Lula da Silva tem implementado, através dos ministérios do PMDB, bandeiras históricas de luta do partido para a juventude brasileira.
Lançado em abril de 2008, o programa Banda Larga nas Escolas, do Ministérios das Comunicações, que tem à frente o senador do PMDB mineiro, Hélio Costa, completa dois anos perto da meta de equipar todas as 64.879 escolas públicas urbanas do país com computadores de acesso rápido à internet, e com a expectativa de que isso ocorra até o fim deste ano, beneficiando 37 milhões de estudantes. Cobrando a responsabilidade social do empresariado, o programa se tornou possível graças a um acordo firmado pelo governo com operadoras de telefonia fixa, por meio da Anatel, para a implantação da banda larga nas escolas indicadas pelo Ministério da Educação, sem nenhum custo para os cofres públicos, pois foi a contrapartida pelos serviços que elas exploram comercialmente no país.
Já o Ministério da Saúde, que tem o médico José Gomes Temporão, do PMDB fluminense na chefia, conseguiu enxergar o eixo estratégico juventude dentro das políticas de saúde, seja na campanha antitabagista, de combate à AIDS, às DSTS e à gravidez precoce indesejada, aos acidentes de trânsito e agora com a vacina contra a Influenza H1N1. Todos esses casos tem em comum o jovem ser público-alvo.
Contra a Gripe A, está conseguindo imunizar 80% das pessoas entre 20 e 29 anos, 35,1 milhões de brasileiros. No dia 10 de abril, foi organizado o dia D da estratégia: com muita sensibilidade de entender que parcela significativa dos jovens trabalha ou estuda no horário comercial, em todo o país, os postos de saúde ficaram abertos e os estados e municípios montaram estruturas móveis de vacinação em locais de grande circulação . A vacinação da juventude é estratégica porque serve como uma barreira geracional para a propagação do vírus no futuro e hoje dentro das famílias.
Durante o Carnaval de 2010, o Ministério da Saúde priorizou as jovens de 13 a 19 anos numa campanha de prevenção à Aids porque estudos recentes identificaram a feminização e a juvenização da doença e o Ministério peemedebista já vem experimentando outras alternativas anti-Aids para a faixa de 13 a 24 anos, como o programa Saúde e Prevenção nas Escolas, em que o estudante recebe orientações sobre o contágio, sintomas, prevenção, tratamento e como viver com o vírus HIV. 50.214. Em 10mil instituições públicas e particulares, o aluno tem acesso ao preservativo no próprio colégio. Isso tudo, sem contar a preocupação constante como a pesquisa feita pelo Ministério que aponta que os refrigerantes e sucos artificiais são alimentos diários em 42,1% da população brasileira entre 18 e 24 anos.
Consolidar e avançar
Além da nossa participação como representante de todas as juventudes partidárias no Conjuve até este ano, nossos governos privilegiam a política de juventude, auxiliando a constituir uma rede institucional da temática, com diversos órgãos gestores das PPJ, como o caso dos Estados de Santa Catarina, Amazonas, Maranhão, Tocantins, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Todos esses com governadores do PMDB e com execução de políticas de juventude.
O PMDB foi o primeiro partido do Brasil a criar em seu governo um Conselho de juventude, isso foi em 1986, no Estado de São Paulo. Temos esse compromisso.
As políticas na área de juventude tiveram uma nova perspectiva durante os governos de Lula. Quem quiser pode fazer fazer todas as críticas ao governo, mas, falemos a verdade, não na área de juventude. É verdade que precisamos progredir, disseminar ainda mais a política, mas o avanço que obtivemos nesses 7 anos e quatro meses é formidável.
A juventude do PMDB entende esse momento na história brasileira como único para consolidar diversas políticas públicas de juventude que vem sendo desenvolvidas nos últimos anos e penso estar criado o ambiente político necessário para a consolidação da política de juventude como política de Estado, que passa, basicamente, por cinco eixos: 1) qualificação da mão-de-obra juvenil com enfoque no empreendedorismo, novas tecnologias e vocações regionais; 2) política de auxílio ao ingresso no mercado de trabalho; 3) política de combate e prevenção ao uso de drogas, com enfoque no crack e na merla; 4) preenchimento do tempo livre, com atividades que resgatem a cidadania no contra-turno escolar; 5) incentivo ao protagonismo juvenil, elevando a condição do jovem como sujeito de direitos e deveres na sociedade, com amplo espaço de diálogo com todas as juventudes.
É desta forma que continuaremos a mudar o Brasil, com a cara de uma juventude ativa e que coloca em prática a busca pelos seus anseios sociais. Uma juventude que não apenas fiscaliza, mas que, de fato, faz com que aconteça. Uma juventude protagonista.
Gabriel Souza é presidente nacional da Juventude do PMDB.
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