quarta-feira, 14 de abril de 2010

Alencar defende palanque único em Minas Gerais

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

O presidente da República em exercício, José Alencar, defendeu hoje (13) a formação de um palanque único para a disputa do governo local, das vagas ao Senado e no apoio à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, em Minas Gerais. O palanque único seria formado pelos partidos da base aliada do governo Lula.

Para Alencar, o que não pode ocorrer são alianças com partidos que são, tradicionalmente, adversários. “A pior coisa é formar um palanque que as pessoas não apreciem. As pessoas não aprovam alianças de pessoas historicamente antagônicas. Um palanque com PT, PMDB, PRB e PCdoB todo mundo compreende”, disse, acrescentando que o fato de ter desistido de concorrer a um cargo eletivo nas próximas eleições “facilitou as coisas” em Minas Gerais.

Alencar também manifestou o seu desejo de estar no mesmo palanque com Dilma Rousseff. “Se for chamado, irei como um soldado”, afirmou.

Com vários nomes para a disputa do governo mineiro e às duas vagas ao Senado, a composição da base aliada em Minas tem sido um problema, principalmente, para o PMDB e o PT. Há, inclusive, a hipótese da formação de dois palanques entre os partidos aliados nacionalmente. Para Alencar, deve prevalecer o consenso.

Em relação a escolha do vice na chapa petista, Alencar afirmou que Michel Temer (PMDB-SP) tem “todos os títulos” para exercer a função. “[Temer] é um bom nome porque ele é presidente do PMDB e da Câmara, um cidadão de comportamento correto e representa o maior estado do país. Tem todos os títulos para ser vice”, disse.

O presidente da República em exercício acredita que a companha eleitoral deste ano será disputada de forma leal e civilizada. “A campanha eleitoral será de alto nível, levando informações ao eleitor. Não tem que fazer uma campanha falando mal do adversário”.

Alencar sugeriu que os candidatos à Presidência da República tenham em suas propostas os temas: educação, saúde, saneamento básico, transportes e energia. Segundo ele, o Brasil precisa de investimentos nessas áreas para se tornar em uma nação desenvolvida.

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