Elas estão por todos os lados. Penduradas nos postes, as faixas de pano invadem ruas do Centro e dos bairros de Belo Horizonte, com propagandas dos mais variados tipos – da oferta de serviços até a venda de carros e imóveis. Com os outdoors, são um dos principais vilões quando o assunto é a poluição visual da capital. De acordo com a legislação municipal, elas são proibidas e quem insiste em usar esse tipo de estratégia para anunciar um produto está sujeito a multa de R$ 389,42. Em 2008, a Secretaria Municipal de Regulação Urbana apreendeu 10.924 faixas e aplicou 602 infrações em toda a cidade. No ranking dos sujões, as concessionárias de automóveis e as imobiliárias estiveram no topo da lista. Mas a prefeitura já tem um serviço pra fiscalizar essas infrações.Para ajudar a prefeitura na retirada dos banners, a CMI/Secovi contratou, há seis anos, um profissional especialmente para esse trabalho. Um telefone e um e-mail são disponibilizados aos associados para denunciar o que veem pela cidade. Por mês, a instituição tira das ruas 3,5 mil faixas de anúncios de imóveis – cerca de 116 por dia. As ações ocorrem com mais frequência nas avenidas Olinto Meireles e Sinfrônio Brochado e na Via do Minério, na Região do Barreiro; na Guarapari e na Portugal, no Bairro Santa Amélia, nas avenidas Pedro I e Doutor Cristiano Guimarães, no Itapuã, ambos na Pampulha; e na Avenida Mário Werneck, no Buritis, na Região Oeste de BH. Os bairros Gutierrez, Região Oeste, e Sion, na Centro-Sul, também estão entre os pontos mais visados por quem adota as faixas irregulares como artifício de propaganda.
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