A União colegial de Minas Gerais juntamente com a União Municipal de Estudantes Secundários,parabenizam o vereador CABO JÙLIO pela luta e a sincera representatividade do parlamentar que sempre esta empenhado pelo bem estar de todos os policiais e Bombeiros.
Segue a baixo a entrevista que o Vereador nos deu mostrando a infeliz realidade que a PM se encontra, mais eu Bruno como parente de militar vejo na imagem do nosso nobre parlamentar um personagem importante na melhoria do cenário militar no nosso estado.
A UNIÃO DOS ESTUDANTES, EM NOME DOS ALUNOS DO COLÉGIO MILITAR TIRADENTES AGRADECE O NOBRE PARLEMENTAR PELA INCESSANTE LUTA EM PROL DA CLASSE MILITAR .
Entrevista com o CABO JÚLIO:
A PM está prestes a explodir? Como é isso?
CABO JÚLIO: Infelizmente os mesmo fatores que levaram aos problemas de 1997 estão de volta: muitos abusos por parte do comando, falta de
dialogo com a tropa e as questões salariais. Mas o RDPM já foi extinto.
CABO JÚLIO: O Código de ética foi um avanço, mas é uma grande farsa. Os comandantes não estão nem ai para o parecer do CEDMU. Fazem o que querem. O Código de Ética é uma Lei Estadual, mas foi totalmente desfigurado arbitrariamente por portarias e instruções do Comando e da Corregedoria. Uma instrução da corregedoria não pode fazer uma interpretação diferente da vontade do legislador. É uma forma disfarçada de ir voltando com o RDPM. O CEDMU e o PAD opinam para a permanência de um militar, o comando avoca a decisão e desconsidera todo o trabalho dos membros do conselho. A própria Associação dos Oficiais tem levantado a bandeira contra isso. Instaurou-se o clima de que todos são errados até que se prove o contrário, desconsiderando o preceito constitucional da presunção de inocência. Isso era típico do RDPM. Acompanhei um caso em que um militar foi licenciado por um especialista por 30 dias, mas na hora de homologar só foi homologado 7 dias. Sabe qual a justificativa? Ordem do comandante. Ora, o comandante é médico? O médico que homologou é clinico e quem licenciou era um especialista. O militar que adoece é marginalizado. Esses casos de abuso estão revoltando a tropa.
Isso é motivo para uma explosão?
CABO JÚLIO: Quem acha que foi somente o aumento salarial dos oficiais que motivou a greve de 1997 está redondamente enganado. Foram uma série de fatores que levaram a isso. O principal deles foi a opressão e os abusos cometidos dentro dos quartéis. Isso está de volta. Transferem por qualquer motivo, excluem, prendem, abrem IPMs como se fosse uma brincadeira de criança. O terror está sendo implantado nos quartéis. E o pior é que são covardes, não tem coragem. Transferem mentirosamente usando a justificativa de “necessidade de serviço”. São covardes. Por exemplo, no COPOM um militar ganhou na justiça o direito de receber o adicional noturno. A justiça reconheceu o direito e mandou pagar. A PM arbitrariamente o transferiu e avisou que vai transferir mais de 100 militares que entraram na justiça.
Existe falta de dialogo?
CABO JÚLIO: O Comando não conversa com ninguém. Vivem em outro mundo. Esquecem que vivemos em uma sociedade democrática. Eu fiquei três meses tentando abrir um canal de dialogo com o Comando, mas eles ainda me vêem como um cabo grevista. Isso me desobriga a cumprir o que falei ao governo de levar os problemas primeiro ao Comando. Os praças e oficiais até o posto de capitão sofrem com isso por que não podem questionar e lutar por seu pensamento. As apurações são na base do “o comandante quer assim”. É quase impossível uma apuração isenta na PM. Se alguém faz uma denuncia, eles abrem IPM para apurar quem denunciou e não para investigar o mérito da denuncia. É compadre cuidando de compadre.
O que fazer para mudar esse quadro?
CABO JÚLIO: os representantes de classe, sejam as associações ou os parlamentares tem que levar isso “extra-muros”. Da minha parte eu faço isso. O Comando não gosta de mim por que não fico lá no prédio “puxando saco”. Vasculham minha vida a todo tempo. Outro dia eu tive um desentendimento na minha casa com minha esposa e mandaram 6 viaturas com um oficial doido para me prejudicar. Eu não engoli até hoje o tiro da greve. Esse tiro não era para o Cabo Valério, era pra mim. Muitas coisas ainda vão aparecer. Quem viver verá. Toda vez que denuncio algo na PM, um jornal me “bate”. Já até acostumei. É preciso denunciar toda forma de abuso para que a PM entenda de uma vez por toda que os tempos mudaram. É preciso respeitar os direitos constitucionais do cidadão militar. Parece que o Comando faz questão de prejudicar os militares. Vejam as promoções. Um oficial que estava agregado participou do grupo que analisou o ante-projeto da lei de promoções e o projeto foi para seu beneficio. Vários oficiais e praças foram altamente prejudicados e o comando não ta nem aí. A constituição prevê a presunção de inocência, mas o militar indiciado não pode ser promovido. É ilegal. E o comando não ta nem aí. Punem os praças e oficiais que fazem bico, mas vão de viatura para o CET e a APM dar aulas no horário de serviço. Isso é covardia. Não flexibilizam o horário para os militares estudarem, mas pagam faculdade com o dinheiro do Estado para alguns privilegiados. Uma viatura não pode dar carona para um militar após o serviço, mas todos os comandantes de unidades, e de várias subunidades tem carro com motorista. Eu vou colocar uns 50 outdoors denunciando isso em breve. Isso é ilegal, tem um decreto que regula isso. Voltou-se a idéia de quem EU posso, mas vocês não podem. Eu pedi uma reunião com o Governador para dizer a ele para mostrar que as coisas estão se deteriorando.
Segue a baixo a entrevista que o Vereador nos deu mostrando a infeliz realidade que a PM se encontra, mais eu Bruno como parente de militar vejo na imagem do nosso nobre parlamentar um personagem importante na melhoria do cenário militar no nosso estado.
A UNIÃO DOS ESTUDANTES, EM NOME DOS ALUNOS DO COLÉGIO MILITAR TIRADENTES AGRADECE O NOBRE PARLEMENTAR PELA INCESSANTE LUTA EM PROL DA CLASSE MILITAR .
Entrevista com o CABO JÚLIO:
A PM está prestes a explodir? Como é isso?
CABO JÚLIO: Infelizmente os mesmo fatores que levaram aos problemas de 1997 estão de volta: muitos abusos por parte do comando, falta de
dialogo com a tropa e as questões salariais. Mas o RDPM já foi extinto.
CABO JÚLIO: O Código de ética foi um avanço, mas é uma grande farsa. Os comandantes não estão nem ai para o parecer do CEDMU. Fazem o que querem. O Código de Ética é uma Lei Estadual, mas foi totalmente desfigurado arbitrariamente por portarias e instruções do Comando e da Corregedoria. Uma instrução da corregedoria não pode fazer uma interpretação diferente da vontade do legislador. É uma forma disfarçada de ir voltando com o RDPM. O CEDMU e o PAD opinam para a permanência de um militar, o comando avoca a decisão e desconsidera todo o trabalho dos membros do conselho. A própria Associação dos Oficiais tem levantado a bandeira contra isso. Instaurou-se o clima de que todos são errados até que se prove o contrário, desconsiderando o preceito constitucional da presunção de inocência. Isso era típico do RDPM. Acompanhei um caso em que um militar foi licenciado por um especialista por 30 dias, mas na hora de homologar só foi homologado 7 dias. Sabe qual a justificativa? Ordem do comandante. Ora, o comandante é médico? O médico que homologou é clinico e quem licenciou era um especialista. O militar que adoece é marginalizado. Esses casos de abuso estão revoltando a tropa.
Isso é motivo para uma explosão?
CABO JÚLIO: Quem acha que foi somente o aumento salarial dos oficiais que motivou a greve de 1997 está redondamente enganado. Foram uma série de fatores que levaram a isso. O principal deles foi a opressão e os abusos cometidos dentro dos quartéis. Isso está de volta. Transferem por qualquer motivo, excluem, prendem, abrem IPMs como se fosse uma brincadeira de criança. O terror está sendo implantado nos quartéis. E o pior é que são covardes, não tem coragem. Transferem mentirosamente usando a justificativa de “necessidade de serviço”. São covardes. Por exemplo, no COPOM um militar ganhou na justiça o direito de receber o adicional noturno. A justiça reconheceu o direito e mandou pagar. A PM arbitrariamente o transferiu e avisou que vai transferir mais de 100 militares que entraram na justiça.
Existe falta de dialogo?
CABO JÚLIO: O Comando não conversa com ninguém. Vivem em outro mundo. Esquecem que vivemos em uma sociedade democrática. Eu fiquei três meses tentando abrir um canal de dialogo com o Comando, mas eles ainda me vêem como um cabo grevista. Isso me desobriga a cumprir o que falei ao governo de levar os problemas primeiro ao Comando. Os praças e oficiais até o posto de capitão sofrem com isso por que não podem questionar e lutar por seu pensamento. As apurações são na base do “o comandante quer assim”. É quase impossível uma apuração isenta na PM. Se alguém faz uma denuncia, eles abrem IPM para apurar quem denunciou e não para investigar o mérito da denuncia. É compadre cuidando de compadre.
O que fazer para mudar esse quadro?
CABO JÚLIO: os representantes de classe, sejam as associações ou os parlamentares tem que levar isso “extra-muros”. Da minha parte eu faço isso. O Comando não gosta de mim por que não fico lá no prédio “puxando saco”. Vasculham minha vida a todo tempo. Outro dia eu tive um desentendimento na minha casa com minha esposa e mandaram 6 viaturas com um oficial doido para me prejudicar. Eu não engoli até hoje o tiro da greve. Esse tiro não era para o Cabo Valério, era pra mim. Muitas coisas ainda vão aparecer. Quem viver verá. Toda vez que denuncio algo na PM, um jornal me “bate”. Já até acostumei. É preciso denunciar toda forma de abuso para que a PM entenda de uma vez por toda que os tempos mudaram. É preciso respeitar os direitos constitucionais do cidadão militar. Parece que o Comando faz questão de prejudicar os militares. Vejam as promoções. Um oficial que estava agregado participou do grupo que analisou o ante-projeto da lei de promoções e o projeto foi para seu beneficio. Vários oficiais e praças foram altamente prejudicados e o comando não ta nem aí. A constituição prevê a presunção de inocência, mas o militar indiciado não pode ser promovido. É ilegal. E o comando não ta nem aí. Punem os praças e oficiais que fazem bico, mas vão de viatura para o CET e a APM dar aulas no horário de serviço. Isso é covardia. Não flexibilizam o horário para os militares estudarem, mas pagam faculdade com o dinheiro do Estado para alguns privilegiados. Uma viatura não pode dar carona para um militar após o serviço, mas todos os comandantes de unidades, e de várias subunidades tem carro com motorista. Eu vou colocar uns 50 outdoors denunciando isso em breve. Isso é ilegal, tem um decreto que regula isso. Voltou-se a idéia de quem EU posso, mas vocês não podem. Eu pedi uma reunião com o Governador para dizer a ele para mostrar que as coisas estão se deteriorando.
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