Para fechar com Dilma na sucessão de Lula, o partido(PMDB) quer que os petistas desistam de disputar os governos do Rio Grande do Sul e de Minas. PT deve sugerir dois palanques para ministra em cada estadoHélio Costa é o nome preferido dos peemedebistas para disputar o governo de Minas Gerais no próximo ano.
Será salgada a primeira fatura apresentada pelo PMDB para apoiar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. No início das discussões sobre alianças estaduais, os líderes do partido proporão ao PT que não lance concorrentes na disputa pelos governos do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.
Será salgada a primeira fatura apresentada pelo PMDB para apoiar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. No início das discussões sobre alianças estaduais, os líderes do partido proporão ao PT que não lance concorrentes na disputa pelos governos do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.
Peemedebistas reconhecem que a aposta é alta. Apegam-se a ela a fim de conseguir uma concessão dos petistas em pelo menos uma dessas duas unidades da Federação. A avaliação é de que, se a legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitar a proposta, será em território mineiro.
A previsão está amparada em precedentes. No início do ano, Lula mandou emissários conversarem com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, pré-candidatos à sucessão do governador Aécio Neves (PSDB). Os dois foram alertados sobre a necessidade de discutir a possibilidade de não participar do páreo e de apoiar o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), ao Palácio da Liberdade. O recado presidencial será reforçado nos próximos dias. “Neste momento, o candidato natural da base aliada do governo em Minas é o ministro Hélio Costa”, diz o deputado federal Reginaldo Lopes, presidente do diretório mineiro do PT.
“Mas sinto na base petista a vontade da candidatura própria. Por isso, não descarto a construção de dois palanques para Dilma no estado. Isso é um processo. Estamos em discussão”, acrescenta. No Rio Grande do Sul, os sinais emitidos até agora são de recusa à eventual aliança entre PT e PMDB. Pré-candidato petista ao governo gaúcho, o ministro da Justiça, Tarso Genro, deu a entender que não está disposto a sacrificar sua candidatura ou a de um colega de legenda em favor do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). Presidente nacional do PT, o deputado Ricardo Berzoini (SP) reagiu a Tarso, lembrando que o interesse nacional da sigla se sobrepõe aos projetos regionais. O embate entre os dois começou no sábado.
Promessa E se estendeu pelo início desta semana, com Tarso cobrando um pedido de desculpas de Berzoini, que rechaça a possibilidade de atendê-lo. Na queda de braço, Berzoini conta com o apoio do Palácio do Planalto. Em reunião com os presidentes da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na semana passada, Lula disse que trabalharia para convencer o PT a abrir mão de candidaturas nos estados a fim de compensar eventual apoio dos peemedebistas a Dilma. A promessa foi repetida, na última segunda-feira, a Temer, ao deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, e a Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado.
Na ocasião, foi acertada a criação de um grupo com representantes da cúpula de PT e PMDB, que analisará a possibilidade de aliança em cada unidade da Federação. A primeira reunião entre eles ocorrerá na próxima semana. A ideia é centralizar um debate que, atualmente, é feito de forma aleatória e por diferentes interlocutores. “O PMDB caminha para apoiar a ministra Dilma, mas quer debater contrapartidas nos estados. A nossa força regional é a nossa base”, declara Alves.
A previsão está amparada em precedentes. No início do ano, Lula mandou emissários conversarem com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, pré-candidatos à sucessão do governador Aécio Neves (PSDB). Os dois foram alertados sobre a necessidade de discutir a possibilidade de não participar do páreo e de apoiar o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), ao Palácio da Liberdade. O recado presidencial será reforçado nos próximos dias. “Neste momento, o candidato natural da base aliada do governo em Minas é o ministro Hélio Costa”, diz o deputado federal Reginaldo Lopes, presidente do diretório mineiro do PT.
“Mas sinto na base petista a vontade da candidatura própria. Por isso, não descarto a construção de dois palanques para Dilma no estado. Isso é um processo. Estamos em discussão”, acrescenta. No Rio Grande do Sul, os sinais emitidos até agora são de recusa à eventual aliança entre PT e PMDB. Pré-candidato petista ao governo gaúcho, o ministro da Justiça, Tarso Genro, deu a entender que não está disposto a sacrificar sua candidatura ou a de um colega de legenda em favor do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). Presidente nacional do PT, o deputado Ricardo Berzoini (SP) reagiu a Tarso, lembrando que o interesse nacional da sigla se sobrepõe aos projetos regionais. O embate entre os dois começou no sábado.
Promessa E se estendeu pelo início desta semana, com Tarso cobrando um pedido de desculpas de Berzoini, que rechaça a possibilidade de atendê-lo. Na queda de braço, Berzoini conta com o apoio do Palácio do Planalto. Em reunião com os presidentes da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na semana passada, Lula disse que trabalharia para convencer o PT a abrir mão de candidaturas nos estados a fim de compensar eventual apoio dos peemedebistas a Dilma. A promessa foi repetida, na última segunda-feira, a Temer, ao deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, e a Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado.
Na ocasião, foi acertada a criação de um grupo com representantes da cúpula de PT e PMDB, que analisará a possibilidade de aliança em cada unidade da Federação. A primeira reunião entre eles ocorrerá na próxima semana. A ideia é centralizar um debate que, atualmente, é feito de forma aleatória e por diferentes interlocutores. “O PMDB caminha para apoiar a ministra Dilma, mas quer debater contrapartidas nos estados. A nossa força regional é a nossa base”, declara Alves.
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