Gabriel Chalita (*)
Ao contrário do que costumamos ouvir repetidamente nesta época, o ano não começa depois do Carnaval. Especialmente o de 2013. Este será um ano de grandes desafios e oportunidades. Depende de nós transformá-lo em vitórias e em conquistas para o povo brasileiro. Com muito trabalho, desde os primeiros dias.
Logo de início, já tivemos a instalação
das novas administrações municipais. A julgar pelo que foi dito por
prefeitos novos ou reeleitos, o sentimento é de otimismo. A preocupação
em cortar gastos e em melhorar as finanças das cidades mostra que o
Brasil está no caminho certo. Isso permitirá que o dinheiro público seja
direcionado a investimentos na área social e na de infraestrutura.
Enquanto o mundo sofre com a crise econômica, nós podemos consolidar a
trajetória de crescimento sustentável que vem dando às pessoas a chance
de sair da miséria e da pobreza.
Este será também um ano em que o país
atrairá ainda mais a atenção do mundo. A começar pela Copa das
Confederações, em junho, o primeiro teste para a Copa do Mundo de 2014 e
para os Jogos Olímpicos de 2016. Mais do que os gastos dos turistas
estrangeiros que aqui desembarcarão, estará em jogo o legado que essas
competições deixarão para o Brasil.
Em julho, ocorrerá a Jornada Mundial da
Juventude, que será coroada com a presença do Papa Bento 16 no país. A
última edição, em 2011, na Espanha, reuniu cerca de 2 milhões de
pessoas. A expectativa é a de um público ainda maior este ano, e não só
no Rio de Janeiro, palco principal da celebração. Com as pré-jornadas
espalhadas pelo Brasil, outras cidades também deverão se preparar para
receber os jovens. Em São Paulo, por exemplo, são esperados mais de 40
mil, contingente superior ao de eventos tradicionais da cidade, como o
Grande Prêmio de Fórmula 1.
Com as energias renovadas pelas festas
de fim de ano, é hora de arregaçarmos as mangas e começarmos a construir
um 2013 de glórias.
(*) Professor, escritor e deputado federal pelo PMDB de São Paulo
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