O debate sobre violência nas escolas foi sugerido pelo deputado Jorginho Maluly (DEM-SP) e será ampliado num seminário, segundo informou a presidente da comissão, deputada Maria do Rosário (PT-RS).
O pesquisador Renato Alves, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), disse que toda a comunidade deve ser convidada a pensar em políticas públicas para enfrentar o problema. A construção de uma cultura de paz e de direitos, segundo ele, implica a abertura do diálogo e o respeito às diferenças.
"Quando se discute o assunto com a própria comunidade, você vai ensinando os mecanismos legítimos para enfrentar a violência. Não precisa ser o confronto entre as pessoas. Existem outros tipos de mecanismos que muitas vezes elas não conhecem. E os gestores públicos precisam conhecer a realidade local", afirmou Alves.
Estratégia
Desde 2008, o combate à violência em escolas de 13 cidades brasileiras, como Barretos (SP), passa pelo ensino de uma cultura de paz, adotada em disciplinas específicas ou em projetos educacionais mais amplos.
"Quando se discute o assunto com a própria comunidade, você vai ensinando os mecanismos legítimos para enfrentar a violência. Não precisa ser o confronto entre as pessoas. Existem outros tipos de mecanismos que muitas vezes elas não conhecem. E os gestores públicos precisam conhecer a realidade local", afirmou Alves.
Estratégia
Desde 2008, o combate à violência em escolas de 13 cidades brasileiras, como Barretos (SP), passa pelo ensino de uma cultura de paz, adotada em disciplinas específicas ou em projetos educacionais mais amplos.
O diretor do projeto Paz nas Escolas, João Roberto Araújo, ressaltou que crianças e jovens precisam aprender a lidar com emoções como raiva e ciúme. "A premissa é a de que a violência na escola decorre da violência na sociedade. Portanto, devemos ir além de só pensar na repressão e em ações sociais. É preciso atuar num terceiro eixo, que é fazer a alfabetização emocional, a educação para as emoções", argumentou.
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