segunda-feira, 22 de junho de 2009

Colégio mineiro suspende aulas por causa da gripe suína

Uma das escolas mais tradicionais da capital mineira suspendeu as aulas de uma turma do ensino fundamental por causa da gripe suína. Vinte e nove alunos da turma do Colégio Marista Dom Silvério, localizado na zona sul de Belo Horizonte, foram aconselhados a ficar em casa, depois que um estudante de 7 anos apresentou sintomas de ter contraído o vírus da Influenza A numa cidade na fronteira com a Argentina, onde passou o feriado de Corpus Christi.

A direção da escola informou que a professora também apresentou sintomas da gripe. A recomendação foi da Secretaria Estadual de Saúde. Os alunos do Dom Silvério ficarão em casa até o dia 30, quando termina o período de incubação do vírus e poderão aparecer os sintomas. No Estado, 25 pessoas já tiveram a doença confirmada.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Menores de 16 são apenas orientados no 1º dia da lei

No primeiro dia de vigência do toque de recolher para menores de 16 anos desacompanhados dos pais ou parentes, policiais militares e conselheiros tutelares que circularam pelas ruas de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, apenas orientaram jovens que estavam fora de casa. Desde segunda-feira está em vigor na cidade uma portaria, que determina o horário de 23 horas para crianças e adolescentes voltarem para casa.De acordo com o juiz Joamar Gomes Vieira Nunes, titular das Varas Especial e de Execuções Penais local, a medida visa reduzir os casos ligados a vandalismo, tráfico de drogas e brigas envolvendo menores na cidade. Segundo ele, a medida atende a pedidos dos próprios pais. O horário de 23 horas foi determinado pela PM local como o início do “horário de pico dos crimes”, de acordo com o juiz.Desde 2005, a proibição de menores em festas depois da meia-noite foi determinada, também via portaria, em Arcos. Em Pompéu, o toque de recolher para menores nas ruas da cidade e em festas também está em vigor. Neste ano, outras três cidades da Bahia aderiram à adoção das medidas, que também são adotadas em cinco municípios paulistas. Apesar de polêmica, a prática é legal.

segunda-feira, 15 de junho de 2009




Bruno Júlio é homenageado em Teofilo Otoni-MG,pela Associação dos Pracas do Norte Mineiro pela luta em prol dos estudantes do colegio tiradentes,que com muita luta ganhamos a construção da quadra de esporte da escola.
O Vereador Cabo Júlio também foi homenageado pois fez parte da contrução da Associação, e continua lutando ao lado dos pracas militares de toda a região do nordeste mineiro, que completou 5 anos no Ultimo Domingo.

Atravéz de seu Presidente Vereador Joao Bosco (Teofilo Otoni),venho parabenizar a instituição APNM-PM-BM,pelos 5 anos de luta, e vitórias.
Bruno Júlio

Justiça de oito Estados diz que cotas são legais

Um levantamento em oito Estados onde universidades públicas adotam cotas mostra que, na maioria dos casos, o Judiciário tendeu a rejeitar contestações de não-cotistas e considerou o sistema constitucional. Diferentemente do Tribunal de Justiça do Rio - onde desembargadores, semana passada, deram liminar contra a reserva de vagas a pobres e afrodescendentes, mas ainda julgarão o mérito da ação -, magistrados da Bahia, Pernambuco, Alagoas, Amazonas, Minas Gerais e Paraná raramente tomaram decisões semelhantes. A exceção é o Rio Grande do Sul, onde o critério de renda tem dado vitórias a opositores da "discriminação positiva". Não há ações em São Paulo.

"A situação do Rio de Janeiro é única. Em todos os outros Estados os tribunais não estão interferindo nas políticas de inclusão. Até porque aguardam o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF)", afirma o advogado Renato Ferreira, pesquisador do Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Rio de Janeiro (Uerj). Hoje, diz, 82 universidades em 23 Estados adotam algum tipo de política inclusiva. Dessas, 35 têm o sistema de cotas.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Bruno Júlio.Representa UMES-BH e o PMDB Jovem Municipal em Homenagem sindicato da Policia civil

Bruno Júlio(esq),Dr Felipe e Dr.Frederico Savasi

A jovem Liderança Bruno Júlio,representou a Uniao Municipal de Estudantes Secundarista de Belo Horizonte, e a juventude PMDBista de BH,em Homenagem a sindicato da Policia Civil (SINDPOL) feita pela Camara Municipal de BH, atendendo requerimento do Vereador Cabo Júlio (PMDB).

"Foi uma Homenagem muito merecida ,pois valorizou o trabalho que a Policia Civil vem desenvolvendo em combate a criminalidade em nosso estado, também foi um momento muito
legal pois tiver a oportunidade de rever amigos de luta da Nova central sindical do Trabalhadores"

Taxas de homicídio influenciam educação, aponta Unicef

Quanto mais violenta a região metropolitana, menor o índice de desenvolvimento educacional das crianças. A influência das taxas de homicídio na educação aparece claramente no relatório de Situação da Infância Brasileira 2009, lançado terça-feira em Brasília pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O relatório deste ano mostra também que apenas 64% das crianças que entram na escola se transformam em jovens que terminam o ensino médio.

O documento afirma que, quanto mais alta a taxa de homicídio, menor é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para municípios com 130 homicídios por 100 mil habitantes (média observada em municípios da região metropolitana do Rio), por exemplo, o Ideb estimado é de 3,8 da 1ª a 4ª série. Já nos municípios que apresentam uma taxa de 85 homicídios por 100 mil habitantes (média em municípios fora da região metropolitana do Rio), o Ideb sobe para 4,0.

O Ideb mede os resultados escolares dos estudantes a partir de provas de avaliação, da repetência e da evasão. Dos 64% de crianças que entram na escola e terminam o ensino médio, apenas 47% o fazem com a idade correta, 17 anos. Crianças que vivem em comunidades urbanas pobres têm 16% mais chances de estar defasadas na 4ª série do ensino fundamental do que aquelas que vivem em outros bairros. “O que leva um adolescente a abandonar a escola é que ela não tem vínculo com o seu projeto de vida”, diz Maria de Salete Silva, oficial de projetos de Educação do Unicef e coordenadora do relatório.

Vereador Cabo Júlio faz homenagem ao Sindicato dos Servidores da Polícia Civil

A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) reuniu-se em caráter solene no dia 5 de junho às 19 horas para entrega do Título de Cidadania Honorária a Valério Schettino Valente, por indicação do vereador Cabo Júlio (PMDB).

Na ocasião também foram homenageados o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais SINDPOL, na pessoa de Antônio Marcos Pereira, e a delegada de Policia Civil da Regional Barreiro, Fernanda Aparecida Resende.

No decorrer da homenagem houve a exibição de um vídeo institucional da Polícia Civil. Também foi entregue um pergaminho com o Título de Cidadania Honorária a Valério Valente, além da entrega de placa e diploma ao presidente do sindicato e à delegada.

O que motivou o vereador a homenagear Valério Valente e a instituição do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais foi sua admiração pela instituição e pelo trabalho que exerce.

Valério Valente nasceu em Governador Valadares e veio para Belo Horizonte em 1966. Há 18 anos ele tem se dedicado à segurança da cidade como agente da Polícia Civil. Nos últimos seis anos atua também como diretor do SINDPOL. “Fico com a sensação de que estamos no caminho certo, uma vez que os policiais trabalhando em boas condições exercem suas funções com prazer e maior qualidade, o que reverte também em um bom atendimento a população, na qual temos um contato muito direto e atuante”, afirmou Valente.

Emocionada, a delegada da Regional Barreiro, Fernanda Aparecida Resende, lembrou a importância da Câmara Municipal para a população. E o mais novo Cidadão Honorário de Belo Horizonte, Valério Schettino Valente, diretor do Sindpol, ofereceu o título a todo o grupo. Ao seu lado, o pai, Orlando de Souza Valente, foi lembrado pela importância de sua formação humana e o vereador Ronaldo Gontijo (PPS), seu professor, pela importância na sua formação educacional. Em suas palavras, “são os colegas de classe e os sindicatos que lhe dão força para continuar lutando”, conclui.

O vereador Cabo Júlio (PMDB) fez um apelo a todos os presentes e a toda classe. “Com muita emoção trago as lembranças das batalhas da classe com a seguinte frase: ‘Polícia unida jamais será vencida!’ ”, exclamou o vereador, referindo-se ao lema das polícias Civil e Militar que em 1997 uniram-se mudando a história das polícias em Minas Gerais

terça-feira, 9 de junho de 2009

Câmara instala Comissão Especial do Estatuto da Juventude


A Câmara poderá instalar nesta terça-feira (9) comissão especial criada para analisar o Projeto de Lei 4529/04, que cria o Estatuto da Juventude. Depois da instalação, deverão ser eleitos o presidente e os três vice-presidentes da comissão.

Elaborado pela Comissão Especial da Juventude, instalada em 2003, o projeto regulamenta os direitos das pessoas com idade entre 15 e 29 anos. O Estatuto define como obrigações da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar aos jovens a efetivação de diversos direitos, como à participação social e política, à igualdade racial e de gênero, à saúde e à sexualidade, à educação e à representação juvenil, à profissionalização e ao trabalho.

Entre as obrigações do poder público, destacam-se: viabilizar formas alternativas de participação, ocupação e convívio do jovem com as demais gerações; a participação desses jovens na formulação e avaliação de políticas públicas específicas; e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao jovem.

A proposta do Estatuto da Juventude define ainda medidas de proteção aos jovens, como a garantia de acesso à Justiça.

PEC garante educação a portador de deficiência em qualquer idade

Tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 347/09, da deputada Rita Camata (PMDB-ES), que garante acesso à educação especializada e continuada ao portador de deficiência, sem imposição de limite de faixa etária nem de nível de instrução, preferencialmente na rede regular de ensino.

A intenção da deputada é assegurar e ampliar o acesso desses alunos especiais ao ensino regular, em consonância com os princípios da universalidade, igualdade e isonomia.

Demanda de mães
Rita Camata explica que a proposta se originou da demanda de mães e pais de alunos especiais, que a procuraram para informar sobre o sofrimento de milhares de famílias, em virtude das restrições ao pleno acesso à educação básica, principalmente no caso do ensino fundamental, já que a metodologia de inclusão está sendo feita somente pelo critério da idade.

Segundo a deputada, as três esferas do Poder Público têm rotineiramente deixado de garantir o acesso às pessoas com deficiência que completam 18 anos de idade, obrigando as famílias a recorrerem à Justiça para manter seus filhos na escola.

Esses pleitos, contudo, vêm redundando invariavelmente na impossibilidade jurídica, devido ao entendimento vigente no Judiciário de que os alunos especiais realmente perdem o direito ao acesso à escola ao atingirem a maioridade.

Sem limite de idade
O objetivo da PEC, então, é deixar explícita na Constituição a inexistência de limite de idade para o atendimento educacional especializado. Rita Camata espera garantir o acesso das pessoas com deficiência mental à escola em todos os níveis de ensino, de acordo com sua capacidade intelectual, e sem discriminação pela faixa etária.

Segundo a deputada, "esses alunos especiais, maiores de 18 anos, precisam ser respeitados nas suas diferenças, para que então prevaleça o princípio da igualdade; precisam ser respeitados enquanto sujeitos de direitos, à luz da dignidade humana".

Tramitação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania analisará a admissibilidade da PEC. Uma vez admitida, será então examinada por uma Comissão Especial, e depois pelo Plenário, em dois turnos de votação, exigido quorum de 60% dos 513 deputados para a aprovação.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Projeto de R$ 100 melhora resultado escolar, diz estudo

Um investimento de R$ 100 por pessoa ajuda professores a ensinar melhor. Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que o Pro-Letramento, programa do Ministério da Educação (MEC), causa impacto no resultado da Prova Brasil em Estados que aderiram ao sistema. O trabalho, assinado pelos professores Marta Barroso e Luiz Carlos Guimarães, revela que, onde já houve treinamento da maior parte dos professores, os resultados na Prova Brasil de português e matemática de alunos da 4ª série podem ser mais do que o dobro dos obtidos em Estados do Sudeste.

O impacto da prova elevou, por exemplo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Piauí de 2,8 pontos em 2005, para 3,5 em 2007. “O que vemos indica realmente uma forte correlação entre as duas coisas: os Estados com maior índice de melhora são justamente aqueles onde o programa, no momento em que os alunos faziam a prova, havia formado uma proporção maior de professores. No outro extremo está um Estado como Sergipe, o último da região a efetivamente aderir ao programa”, concluem os professores.

Esse não é o primeiro programa de educação continuada desenvolvido pelo MEC. Houve outras tentativas tanto neste governo quanto no anterior e, como as avaliações mostram, os resultados foram pífios. O impacto do atual programa ainda é pequeno, mas o estudo aponta que Estados que passaram por ele foram além dos demais. Criado em 2007, o Pro-Letramento forma tutores para treinar seus colegas. Cada tutor recebia até o ano passado uma bolsa de R$ 100, reajustada agora para R$ 600, e material para dar aulas e distribuir aos colegas.

“É um material que não faz opção por um método de alfabetização, mas mostra ao professor como a criança adquire a base alfabética e o que ele deve estudar com o aluno”, diz a secretária de ensino básico do MEC, Maria do Pilar Lacerda e Silva. O custo é a impressão do material didático - feita por licitação e em grande quantidade, tornando-o mais barato - e o pagamento das bolsas. No final, sai por menos de R$ 100 por professor treinado. Até agora, 260 mil docentes foram treinados e a intenção é chegar a todos os 685 mil professores das séries iniciais no País. O programa não tem prazo para acabar.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Representantes de Movimentos estudantis,lutam Contra a CPI da Petrobrás.

Fora daqui seu ladrão, CPI da Petrobrás é privatização", gritavam os manifestantes que fizeram uma ocupação pacífica do Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira (3). As lideranças sindicais, aliadas aos estudantes e os movimentos sociais, fizeram ato público em frente ao Congresso, após percorrerem as dependências da Câmara, distribuindo carta aberta aos parlamentares, em que defendem a retomada do monopólio estatal do petróleo.

A campanha do Pré-Sal tem como slogan "O Petróleo tem que ser nosso" e quer uma nova lei do petróleo que acabe com os leilões e crie um fundo social soberano para gerir as riquezas do pré-sal. A mobilização também se posiciona contra a CPI da Petrobrás considerada uma tentativa de evitar uma nova lei do petróleo, no médio e longo prazo, e de atrapalhar as atividades da Petrobrás, no curto prazo.

Há mecanismos de controle e fiscalização perfeitamente aptos a detectar e corrigir problemas na Petrobrás, o que deixa ainda mais claro o caráter oportunista da CPI.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Audiência vai discutir projeto que limita venda de meia-entrada

A Comissão de Defesa do Consumidor audiência pública para discutir o Projeto de Lei 4571/08, que disciplina o benefício do pagamento de meia-entrada para estudantes e idosos em espetáculos artísticos, culturais e esportivos. A proposta, já aprovada no Senado, limita a concessão da meia-entrada a 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento.

"Isso foi uma conquista dos estudantes. Se os artistas e os cinemas estão com dificuldades, o problema não é o estudante", disse o deputado. "Se tem carteira falsa, vamos prender quem está dando, vamos punir quem usa, e não é o estudante. Nós queremos ouvir as duas partes e procurar uma solução que seja boa para todo mundo, para os artistas e para os estudantes."

O projeto determina que as carteiras estudantis sejam confeccionadas pela Casa da Moeda, em modelo único nacional. O documento só poderá ser expedido pela União Nacional dos Estudantes (UNE), por outras entidades estudantis e pelos diretórios centrais de estudantes das instituições de ensino superior. Desde 2001, qualquer entidade e até empresas de outros ramos podem emitir as carteirinhas.


A UMES-BH e Bruno Júlio, somos contra esse projeto de lei que limita o máximo de 40% do total de ingressos oferecidos ao público( estudantes e idosos) em salas de cinema, espetáculos de teatro e circo, museus, parques e eventos educativos, esportivos e de lazer. Esse benefício é um direito nosso, que nós conquistamos com luta e não iremos deixar nenhum senador, nos privar de nosso direito.

ABAIXOO PROJETO DE LEI 4571/2008
Autor:Senado Federal - Eduardo Azeredo e Flavio Arns - PSDB /MG

PEC da Juventude: uma semana decisiva

A PEC da Juventude transformou-se em uma das principais bandeiras dos movimentos juvenis e demais atores sociais e institucionais que vêem nos marcos legais instrumentos indispensáveis para a consolidação das políticas públicas de juventude como uma agenda irreversível do Estado Brasileiro. Esta reivindicação que alcançou projeção após a 1ª Conferência Nacional de Juventude, já extrapolou o legislativo federal e propostas semelhantes tramitam em várias Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. Longe de ser uma demanda burocrática, a institucionalização de marcos legais é a expressão de um momento em que podemos aproximar sonho e realidade quando falamos em mais direitos para este segmento populacional.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Especialistas pedem políticas públicas contra violência na escola.

Em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura,especialistas concordaram que medidas de repressão não bastam para conter as agressões físicas ou psicológicas nas escolas brasileiras.
O debate sobre violência nas escolas foi sugerido pelo deputado Jorginho Maluly (DEM-SP) e será ampliado num seminário, segundo informou a presidente da comissão, deputada Maria do Rosário (PT-RS).
O pesquisador Renato Alves, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), disse que toda a comunidade deve ser convidada a pensar em políticas públicas para enfrentar o problema. A construção de uma cultura de paz e de direitos, segundo ele, implica a abertura do diálogo e o respeito às diferenças.

"Quando se discute o assunto com a própria comunidade, você vai ensinando os mecanismos legítimos para enfrentar a violência. Não precisa ser o confronto entre as pessoas. Existem outros tipos de mecanismos que muitas vezes elas não conhecem. E os gestores públicos precisam conhecer a realidade local", afirmou Alves.

Estratégia
Desde 2008, o combate à violência em escolas de 13 cidades brasileiras, como Barretos (SP), passa pelo ensino de uma cultura de paz, adotada em disciplinas específicas ou em projetos educacionais mais amplos.

O diretor do projeto Paz nas Escolas, João Roberto Araújo, ressaltou que crianças e jovens precisam aprender a lidar com emoções como raiva e ciúme. "A premissa é a de que a violência na escola decorre da violência na sociedade. Portanto, devemos ir além de só pensar na repressão e em ações sociais. É preciso atuar num terceiro eixo, que é fazer a alfabetização emocional, a educação para as emoções", argumentou.

ProUni oferece 91,2 mil bolsas para o próximo semestre

A edição do segundo semestre de 2009 do Programa Universidade para Todos (ProUni) oferecerá 91,2 mil bolsas para alunos carentes em cursos privados de ensino superior. As inscrições começaram nesta quarta-feira (27) e vão até 5 de junho. Do total, 57 mil são bolsas integrais e 33 mil parciais, que custeiam 50% da mensalidade.

Para participar, o aluno precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em estabelecimento particular na condição de bolsista integral. O benefício também é estendido a pessoas com deficiência e professores da rede pública. Para concorrer, o candidato precisa ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2008.

As bolsas integrais são reservadas a estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 697,50) por membro da família. As bolsas parciais podem ser pleitadas por candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.395) per capita.

Nesta edição, o processo de seleção dos bolsistas vai ocorrer em duas etapas. Até 15 de julho, o Ministério da Educação (MEC) vai pré-selecionar e divulgar os candidatos escolhidos em primeira e segunda chamadas. Após esse período, haverá uma segunda etapa de inscrição com início em 20 de julho para aqueles que não foram selecionados ou não participaram da primeira fase. O calendário do processo seletivo, a ficha de inscrição e outras informações sobre o programa estão disponíveis no site do MEC.

AGÊNCIA BRASIL